segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Certidão de nascimento do blog

Blog produzido como avaliação parcial da 3ª Unidade da disciplina Língua Portuguesa, sobre a orientação da professora Irana Costa, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães - Camaçari-Ba.
3º ano Turma: 02 Turno Matutino, ano 2009.
Alunas: Gabriela Neves, Gabrielle Teixeira, Bruna Nascimento, Stefanni Morais e Daiane Nunes.


Blog =)

Este é um blog que relata sobre o romance da escritora Rachel de Queiroz. Nele mostramos suas características que serão de ajuda em desenvolvimento de trabalhos e em estudos pessoais e o nosso ponto de vista sobre a obra. Esperamos, como equipe, que seja útil pra você, leitor!

Vida - Rachel de Queiroz



Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar.
Em 1917, sua família fugiu da seca para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornaram para Fortaleza dois anos depois.
Em 1925 concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Estreou na imprensa no jornal O Ceará, escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, História de um Nome.
Aos vinte anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, tem papel de destaque no desenvolvimento do romance nordestino.
Começa a se interessar em política social em 1928-1929 ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando o primeiro núcleo do Partido Comunista. Em 1933 começa a ter dissenções com a direção e se aproxima de Lívio Xavier e de seu grupo em São Paulo, indo morar nesta cidade até 1934. Milita então com Aristides Lobo, Plínio Mello, Mário Pedrosa, Lívio Xavier, se filiando ao sindicato dos professores de ensino livre, controlado naquele tempo pelos trotskistas. Depois, viaja para o norte em 1934, lá permanecendo até 1939. Já escritora consagrada, muda-se para o Rio de Janeiro. No mesmo ano foi agraciada com o Prêmio Felipe d'Oliveira pelo livro As Três Marias. Escreveu ainda João Miguel (1932), Caminhos de Pedras (1937) e O Galo de Ouro (1950).
Foi presa em 1937, em Fortaleza, acusada de ser comunista e exemplares de seus romances foram queimados. Em 1964 apoiou a ditadura militar que se instalou no Brasil.
Lançou Dôra, Doralina em 1975, e depois Memorial de Maria Moura (1992), saga de uma cangaceira nordestina adaptada para a televisão em 1994 numa mini-série memorável apresentada pela Rede Globo. Exibida entre maio de 1994 e junho de 1994 no Brasil, foi apresentada com grande sucesso em Angola, Bolívia, Canadá, Guatemala, Indonésia, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela, sendo lançada em DVD em(2004)
Publicou um volume de memórias em 1998. Morreu de problemas cardíacos, no seu apartamento, dias antes de completar 93 anos.

Principais Obras

* O quinze, romance (1930)
* João Miguel, romance (1932)
* Caminho de pedras, romance (1937)
* As Três Marias, romance (1939)
* A donzela e a moura torta, crônicas (1948)
* O galo de ouro, romance (folhetins na revista O Cruzeiro, 1950)
* Lampião, teatro (1953)
* A beata Maria do Egito, teatro (1958)
* Cem crônicas escolhidas (1958)
* O brasileiro perplexo, crônicas (1964)
* O caçador de tatu, crônicas (1967)
* O menino mágico, infanto-juvenil (1969)
* Dora, Doralina, romance (1975)
* As menininhas e outras crônicas (1976)
* O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)
* Cafute e Pena-de-Prata, infanto-juvenil (1986)
* Memorial de Maria Moura, romance (1992)
* Teatro, teatro (1995)
* Nosso Ceará, relato, (1997) (em parceria com a irmã Maria Luiza de Queiroz Salek)
* Tantos Anos, autobiografia (1998) (com a irmã Maria Luiza de Queiroz Salek)
* Não me deixes: suas histórias e sua cozinha, memórias gastronômicas (2000) (com Maria Luiza de Queiroz Salek)

Obras reunidas de ficção

* Três romances (1948)
* Quatro romances (1960)
* Seleta, seleção de Paulo Rónai; notas e estudos de Renato Cordeiro Gomes (1973)

Análise literária da Obra

O título se refere a grande seca de 1915, vivida pela escritora em sua infância. O romance se dá em dois planos, um enfocando o vaqueiro Chico Bento e sua família, o outro a relação afetiva de Vicente, rude proprietário e criador de gado, e Conceição, sua prima culta e professora.
Conceição é apresentada como uma moça que gosta de ler vários livros, inclusive de tendências feministas e socialistas o que estranha a sua avó, Mãe Nácia - representante das velhas tradições. No período de férias, Conceição passava na fazenda da família, no Logradouro, perto do Quixadá. Apesar de ter 22 anos, não dizia pensar em casar, mas sempre se engraçava à seu primo Vicente. Ele era o proprietário que cuidava do gado, era rude e até mesmo selvagem.
Com o advento da seca, a família de Mãe Nácia decide ir para cidade e deixar Vicente cuidando de tudo, resistindo. Trabalhava incessantemente para manter os animais vivos. Conceição, trabalhava agora no campo de concentração onde ficavam alojados os retirantes, e descobre que seu primo estava de caso com uma caboclinha qualquer.
Vicente se encontra com Conceição e sem perceber confessa as temerosidades dela. Ela começa a trata-lo de modo indiferente. Vicente se ressente disso e não consegue entender a razão. As irmã de Vicente armam um namoro entre ele e uma amiga, a Mariinha Garcia. Ele porém se espanta ao saber que estava namorando, dizendo que apenas era solícito para com ela e não tinha a menor intenção de comprometimento.
Conceição percebe a diferença de vida entre ela e seu primo e a quase impossibilidade de comunicação. A seca termina e eles voltam para o Logradouro.
Esta é a parte mais importante do livro. Apresenta a marcha trágica e penosa do vaqueiro Chico Bento com sua mulher e seus 5 filhos, representando os retirantes. Ele é forçado a abandonar a fazenda onde trabalhara. Junta algum dinheiro, compra mantimentos e uma burra para atravessar o sertão. Tinham o intuito de trabalhar no Norte, extraindo borracha.
No percurso, em momento de grande fome, Josias, o filho mais novo, come mandioca crua, envenenando-se. Agonizou até a morte.
Uma cena marcante na vida do vaqueiro foi a de matar uma cabra e depois descobrir que tinha dono. Este o chamou de ladrão, e levou o resto da cabra para sua casa, dando-lhes apenas as tripas para saciarem. Léguas após, Chico Bento dá falta do seu filho mais velho Pedro. Chegando ao Aracape, lugar onde supunha que ele pudesse ser encontrado, avista um compadre que era o delegado. Recebem alguns mantimentos mas não é possível encontrar o filho. Ficam sabendo que o menino tinha fugido com comboeiros de cachaça.
Ao chegarem no campo de concentração, são reconhecidos por Conceição, sua comadre. Ela arranja um emprego para Chico Bento e passa a viver com um de seus filhos. Conseguem também uma passagem de trem e viajam para São Paulo, desistindo de trabalhar com a borracha.

Narrador

Narrador onisciente.
O Quinze é romance narrado na terceira pessoa, ou seja, o narrador é a própria autora. Estando fora da história, o narrador vai penetrando na intimidade dos personagens como se fosse Deus. Sabe tudo sobre eles, por dentro e por fora. Conhece-lhes os desejos e adivinha-lhes o pensamento. Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa.

Linguagem

O sucesso do livro está atrelado à simplicidade da linguagem (a mais difícil das virtudes literárias!). Não há exibicionismo da autora no uso de palavreado erudito. Mesmo quando a dona da palavra é uma professora (Conceição), o diálogo flui espontâneo, normal, cotidiano.

Sua linguagem é natural, direta, coloquial, simples, sóbria, condicionada ao assunto e á região, própria da linguagem moderna brasileira. A estas características deve-se ao não envelhecimento da obra, pois sua matéria está isenta do peso da idade. Em O Quinze, Rachel usa o que lhe deu fama imediata: uma linguagem regionalista sem afetação, sem pretensão literária e sem vínculo obrigatório a um falar específico (modismo comum na tendência regionalista).

A sobriedade da construção, a nitidez das formas, a emoção sem grandiloqüência, a economia de adjetivos são recursos perceptíveis em todo o livro.

Discurso

Discurso livre indireto.
Em vez de apresentar o personagem em sua fala própria, marcada pelas aspas e pelos travessões (discurso direto), o narrador funde-se ao personagem, dando a impressão de que os dois falam juntos. Isto faz com que o narrador penetre na vida do personagem, no seu íntimo, adivinhando-lhe os anseios e dúvidas.

Personagens

Conceição - Não com os alunos, mas com a própria vida. Conceição é forte de espírito, culta, humana e com idéias um tanto avançadas sobre a condição feminina. O único homem que lhe despertou desejos é o primo Vicente. Conceição tem uma admiração antiga e especial pelo rapaz, talvez porque ele é real, sem as falsidades comuns dos moços bem-educados. Ao descobrir que ele não é tão puro, a admiração esfria, criando uma barreira intransponível para a realização plena do seu amor. Tinha vocação para solteirona: "Conceição tinha vinte e dois anos e não falava em casar. As suas poucas tentativas de namoro tinham-se ido embora com os dezoito anos e o tempo de normalista; dizia alegremente que nascera solteirona". Conceição sente-se realizada ao criar Duquinha, o afilhado que lhe doaram Chico Bento e Cordulina. É uma realização íntima, preenchendo o vazio da decepção amorosa.

Vicente - Filho de fazendeiro rico, com condições de mandar os filhos para a escola, Vicente, desde menino, quis ser vaqueiro. No início, isso causava tristeza e desgosto à família, principalmente à mãe, Dona Idalina. Com o tempo, todos passaram a admirar o rapaz. Vicente é o vaqueiro não-tradicional da região. Cuida do gado com um desvelo incomum, mas cuida do que é seu, ao contrário dos outros (Chico Bento é o exemplo) que cuidam de gado alheio. Tem boas condições financeiras, mas é humano em relação à família e aos empregados. Vicente tinha dentes brancos com um ponto de ouro. Na intimidade, quando se põe a pensar na vida e na felicidade, associa tais coisas à Conceição. Tem uma admiração superior por ela. Gradualmente, à medida que vai notando a maneira fria com que ela passa a tratá-lo, Vicente começa a descrer no amor e na possibilidade de casar e ser feliz.

Chico Bento - Chico Bento é o protótipo do vaqueiro pobre, cuidando do rebanho dos outros. Ele é o vaqueiro de Dona Maroca, da fazenda das Aroeiras, na região de Quixadá. Ele e Vicente são compadres e vizinhos. Como é peculiar da pobreza brasileira e nordestina, Chico Bento tem a mulher (Cordulina) e cinco filhos, todos ainda pequenos. Pedro, o mais velho, tem doze anos. Expulso pela seca e pela dona da fazenda, Chico Bento e família empreendem uma caminhada desastrosa em direção a Fortaleza. Perde dois filhos no caminho: um morre envenenado (Josias), o outro desaparece (Pedro). Antes de embarcar para São Paulo, é obrigado a dar o mais novo (Duquinha) para a madrinha, Conceição. De Fortaleza, Chico Bento e parte da família vão, de navio, para São Paulo. É o exílio forçado, é a esperança de vida melhor e, quem sabe, de riqueza para quem só conheceu miséria no Ceará.

Cordulina - É a esposa de Chico Bento. Personifica a mulher submissa, analfabeta, sofredora, com o destino atrelado ao destino do marido. É o exemplo da miséria como conseqüência da falta de instrução.

Josias - Filho de Chico Bento e Cordulina, tem cerca de dez anos de idade. Comeu mandioca crua e morreu envenenado na estrada.

Pedro - Filho de Chico Bento e Cordulina, é o mais velho, tem doze anos de idade. Desapareceu quando o grupo ia chegando a Acarape.

Manuel (Duquinha) - É o filho caçula de Chico Bento e Cordulina; tem dois anos anos de idade. Foi doado à madrinha, Conceição.

Paulo - Irmão mais velho de Vicente, ele é o orgulho dos pais (pelo menos no início). Estudou, fez-se doutor (promotor) e casou-se na cidade com uma moça branca. Depois de casado, passou a dedicar o seu tempo à família, quase não se interessando mais pelos pais e pelos irmãos. Só então os pais deram valor a Vicente.

Mocinha - Irmã de Cordulina, ficou como empregada doméstica em Castro, na casa de sinhá Eugênia. Arranjou um filho sem pai e tudo indica que vai viver da prostituição.

Lourdinha - Irmã mais velha de Vicente. Casou-se com Clóvis Garcia em Quixadá. No final, têm uma filha, símbolo da felicidade que as pessoas simples e descomplicadas conseguem conquistar.

Alice - Irmã mais nova de Vicente. Mora na fazenda com os pais.

Tempo

Cronológico.
Não há avanços nem recuos. A história é contada em linha reta, valorizando o presente, o cotidiano das pessoas. O passado é evocado raramente, muito mais por Conceição. A passagem do tempo dentro do romance é marcada de maneira tradicional, obedecendo à seqüência de início, meio e fim.

Enredo

Linear.
O livro conta histórias que, sem sombra de dúvida, são reflexos da realidade e fazem parte do cotidiano dos nordestinos que tentam resistir à seca, cada vez mais cruel. Os cenários são narrados com a precisão de alguém que viveu essa realidade, o que deixa os leitores ainda mais maravilhados e, ao mesmo tempo, perplexos com o caráter não fictício do contexto social da obra.

Obra regional

Acontece especificamente no sertão central do Ceará, Nordeste.

Obra temporal

"O quinze" fala da seca que acontece em um tempo específico (1915) no Sertão central do Ceará.

Ponto clímax

O advento da chuva, depois de mortes pela fome, crimes, saques e horror.

Cenário

O cenário do romance é o Ceará. Especificamente, a região de Quixadá, onde se situam as fazendas de Dona Inácia (avó de Conceição), do Capitão (pai de Vicente) e de Dona Maroca (patroa de Chico Bento).

Há também, em menor escala, o cenário urbano, destacando a capital, Fortaleza, para onde migram os retirantes e onde mora Conceição.

Contextualização

- A obra de Rachel De Queiroz O Quinze fala do grande ano da seca que ocorreu no Ceará em 1915. Seca que ceifou milhares de vidas e fez muitas pessoas abandonarem seus lares em busca de promessas de uma vida melhor. Como no caso de Chico Bento e família.
Seria bom se esta fosse uma história que ficou no passado, mas a seca nordestina é algo que ocorre até hoje. A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais.
Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante horas, sob Sol e calor forte, para pegar água, muitas vezes suja e contaminada. Com uma alimentação precária e consumo de água de péssima qualidade, os habitantes do sertão nordestino acabam vítimas de muitas doenças.
O desemprego nesta região também é muito elevado, provocando o êxodo rural. Muitas pessoas assim como no romance, fugiram dessa seca acreditando que em outros estados teriam uma vida melhor.
Até hoje vemos muitos desse retirantes e seus filhos, muitos dos quais foram levados pequenos ou na barriga, querendo voltar para suas terras de origem e para seus familiares. Por não terem encontrado o que esperavam.
No entanto a volta deles também não é garantia de uma vida boa, pois a vida nos locais afetados pela seca depende de ações publicas assistencialistas devido à falta de desenvolvimento provocado pela seca. Mas há ações para diminuir seu impacto, como por exemplo, a construções de cisternas, açudes e barragens, Implantação de um sistema de desenvolvimento sustentável na região, a transposição do rio são Francisco.

- O romance entre Conceição e seu primo Vicente é cheio de desencontros e torna-se cada vez mais impossível pois existe grandes diferenças entre os dois. Conceição era uma professora da cidade muito ligada à seu estudos, gostava de ler livros feministas e socialistas para se aprofundar no assunto. Já Vicente era um rude trabalhador rural que persistia em permanecer no sertão tomando conta do gado, nunca quis estudar, pois achava desnecessário, mas no íntimo lamentava por isso e sentia-se inferior ao ver seu irmão formado e doutor na capital.
Vemos no livro outro ponto em destaque além da seca: a independência feminina. Conceição recebera educação, ganhava seu próprio dinheiro e não sentia vontade de casar, embora gostasse de Vicente, e chegou até a criar um afilhado, sozinha. A libertação feminina, vista pela perspectiva de uma sertaneja como uma alternativa de vida, é incomum já que a falta de conhecimento fazia a comunidade não tolerar esse tipo de pensamento. Isso se comprova ao analisar as críticas de mãe Nácia, avó de Conceição, que a aconselhava a casar e a ter uma vida comum como todas as outras mulheres ditas decentes. Mas ela queria mais do que o casamento lhe oferecia, acreditava que sua vida poderia ser mais bem aproveitada.

Desfecho

A obra relata um desfecho meio infeliz...
A seca acaba, chega o inverno, mas eles perderam quase tudo durante a seca.

Crítica

Em ´O Quinze´, a autora expõe claramente o tema da desigualdade social, pois os mais abastados como Vicente e Conceição tinham condições de emigrar com conforto para as suas casas na cidade, enquanto os mais simples são obrigados a passarem pelos mais diversos tipos de sofrimento. E tais diferenças continuam no desfecho final da obra, a seca acaba, o inverno vem, os mais abastados voltam para as suas terras, já aos menos favorecidos restam-lhes as misérias de um campo de concentração ou a emigração para o norte ou sul do país, onde continua sujeito à servidão e raramente volta à sua terra natal.

Por fim, o romance O Quinze abre caminho para uma ficção que irá impor-se como uma das mais representativas do Romance de 30.

Anexos:





Publicado em 1930, "O Quinze", de Rachel de Queiroz.






















O título do livro evoca a terrível seca do Ceará de 1915.
Possui cenas e episódios da região, como a procissão de pedir chuva. A obra apresenta a seca do nordeste e a fome como consequência, não trazendo ou tentando dar uma lição como imagem da vida.






"Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai. Ficou em Paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada a fora. Não tinha mais aluns anos de miséria a frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à sombra da mesma cruz." Rachel de Queiroz, O Quinze cap. 12 pág. 21
- Referências Bibliográficas:
O quinze - Rachel de Queiroz

- Agradecimentos:
Queremos agradecer primeiramente a nossa professora, Irana Costa, que nos influenciou a estar criando esse blog para maior entendimento da obra literária e para "eternizar e consumar" nosso trabalho.
Agradecemos também a todos que estão colaborando com este trabalho, directamente e indirectamente, mandando e-mail's e sugestões.
E-mail de contato: o-quinze@hotmail.com